quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A arte de contar histórias



Uma arte milenar que pode resgatar a magia que está sendo perdida nas salas de aula é a arte de contar histórias.
Não existe uma idade específica para se contar histórias. Desde contos de fadas para crianças até contos machadianos para alunos de ensino médio...O ato de ouvir histórias faz com que o aluno entre no universo mítico e mágico. Atualmente é comprovado que uma criança que cresce ouvindo e se encantando com narrativas orais tem maior probabilidade de se tornar um adulto leitor crítico de seu tempo.
Eládio Weschenfelder e Fabiane Verardi Burlamaque , professores do curso de letras afirmam que quem ouve histórias acaba se tornando agente da ação, pois passa a interpretar mentalmente o que ouve. Por isso, cada história oferece a possibilidade de uma troca de vivencias e sabedoria de forma lúdica. Possibilita a interação do narrador com os ouvintes, dos ouvintes com o narrador e principalmente a interação de ambos com o universo labiríntico dos textos literários. Então, é claro que a narrativa oral é uma prática que não pode se perder jamais.

As condições necessárias para ser um contador de histórias são:
Ser leitor: ter uma bagagem de leituras que permita escolher a melhor história para determinado público.
Ser atento ao público: O contador precisa adequar sua história para o público ouvinte.
Ter uma boa expressão corporal
Ter sensibilidade estética.
Entrar na história, interpretar e incorporar seus elementos.

Fica a dica: Contar histórias é sempre atual e sempre provoca encantamentos.


Referências:

WESCHENFELDER, Eládio V; BURLAMAQUE, Fabiane V. Bando de Letras: ni campesinos, ni marineros. In: RÖSING, Tania M. K.; RETTENMAIER, Miguel. Lectura de los espaciosy espacios de lectura.Passo Fundo: UPF Editora, 2008. p. 130-140.

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