domingo, 12 de dezembro de 2010

The Vampire Diaries: Livro x Série

De Harry Potter a Senhor dos anéis, passando pelas Crônicas de Nárnia, Crepúsculo, Livros de Stephan King, de Nicolas Sparks entre outros: sempre considerei as obras literárias superiores as adaptações para o cinema ou televisão. Sempre. Isso até me deparar com a série de livros The Vampire Diaries e a sua adaptação para a televisão.

A série é inegavelmente superior aos livros.

Vamos ao primeiro livro "O Despertar". A premissa é boba e ingênua: Uma garota chamada Elena, fútil e egoísta, sempre foi a Rainha da escola, tendo o mundo aos seus pés. A chegada de um garoto estrangeiro muda tudo, pois ele esnoba e evita a companhia de Elena. Ela sente-se ofendida e desafiada e assim, não descansa até conquistar o amor do garoto. E coincidentemente o garoto estrangeiro, na verdade é um vampiro que tem um passado tortuoso, já foi apaixonado por uma vampira que era idêntica a Elena e que o encontrava ao mesmo tempo que se relacionava com seu irmão Damon. E agora, Damon, aparece para perturbar o irmão e seduzir Elena.

O livro "O despertar" (o primeiro da série) é isso, simplesmente isso, nada além disso. As situações são irreais, os personagens caricatos e a ação inexiste.

A série apesar de ter o mesmo enredo inicial não é tão rasa. A primeira grande alteração é a personalidade da protagonista, diferente da Elena do livro, que é loira, fútil, egoísta, a Elena da série( encarnada pela gatíssima Nina Dobrev) é generosa, abnegada, doce e têm conflitos interiores intensos.

Essa alteração modifica completamente o foco dos acontecimentos. E é apenas um exemplo de como a história funciona melhor na série do que no livro. Isso acontece, sobretudo porque a série é muito bem pensada, planejada, cheia de acontecimentos e de tensão absoluta.

O livro, em suma, é apenas uma historinha boba sobre vampiros. Mas sou grato a autora L.J. Smith, pois graças a sua criação existe hoje uma série fantástica e prazerosa de se acompanhar.

domingo, 4 de julho de 2010

O pior defeito humano



Não é a raiva, nem o ódio, nem a inveja, nem a agressividade. Não é o egoísmo, nem a futilidade, nem a burrice. Não é a intolerância, nem a estupidez, nem a ira ou a crueldade. O pior defeito humano é sem dúvida, a preguiça.

O ser humano quando se acomoda se torna um peso morto. A preguiça é uma chaga, uma doença silenciosa que corrói a alma de quem tem preguiça de pensar, de refletir, de criar. O preguiçoso é aquele que tem tempo e energia e mesmo assim se entrega ao comodismo, opta pelo mais fácil, evita o desafio.

(Sou preguiçoso como a maioria dos seres humanos. Opto pelo mais fácil. Evito desafios. Criei esse blog e o abandonei a própria sorte. Por pura falta de vontade de criar.)

É imperdoável, apesar de ser algo humano e portanto aceitável. O pior é quem fica mergulhado na preguiça o resto da vida, não pensa, segue o pensamento dos outros, prefere ser arrastado pela maré dos acontecimentos. A preguiça faz com que o ser humano prefira se acomodar do que ter opiniões, do que combater injustiças, do que fazer a diferença no mundo É pelos homens serem preguiçosos que pessoas despreparads chegam ao poder, é por sermos preguiçosos que deixamos a estupidez tomar conta do mundo, é por sermos preguiçosos que por séculos deixamos a intolerância tomar o espaço do diálogo. Isso porque para dialogar é preciso pensar.E pensar cansa!

Mas sempre é possível derrotar o comodismo...Quem se dá conta que se entregou a preguiça já tem um grande mérito.

Pense, aja..matar a preguiça que existe em nós um pouquinho a cada dia.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vendo a vida através de Cem anos de solidão


Cem anos de solidão é um clássico que dispensa apresentações.
Escrito pelo mestre Gabriel García Marquéz é uma obra-prima.
Mas vou tentar definir, o que eu, um simplório leitor senti ao ler essa preciosidade literária. Primeiro, me encantei com o modo jocoso da narrativa, a atemporalidade, o absurdo. Depois fui percebendo as metaforas por trás do realismo fantástico, percebi o tom político da obra e o modo que a narrativa se amarra. E cheguei a seguinte conclussão: Obra indispensável pra qualquer habitante desse mundo de solitários sem causa, obra obrigatória pra qualquer cidadão da américa latina que não entende seu lugar no mundo e não compreende a situação atual dos países, obra obrigatória para quem gosta de se surpreender com o absurdo.
Cem anos de solidão narra a saga do Buendía,uma familia que simboliza o povo latino. Porém não é uma história que segue uma lógica. O ritmo da trama aliado com o realismo fantástico , juntamente com altas doses de crítica social transformam "Cem anos" numa leitura maravilhosa e única.

Falhas e ambivalências


Estou numa fase de tentar encontrar minha essencia dentro de mim mesmo. E confesso não é algo fácil.
De certa me sinto perdido dentro dos meus sonhos, das minhas ilusões e das expectativas impossiveis q eu traço pra mim mesmo. E de certa forma isso é muito desesperador. Fico mal por não me ver com clareza. Logo eu que me considero uma pessoa muito lúcida para compreender as situações a minha volta, falho miseravelmente na arte do autoconhecimento.
Sou ambivalente e é complicado conviver com isso. Por exemplo, é frequente eu sentir uma terrivel sensação de sufocamento por morar numa cidade pequena, limitada do interior do Rio Grande. ás vezes sinto raiva e frustração por ter nascido num lugar limitado. Ao mesmo tempo, sinto um indisfarsável orgulho de minhas origens e sinto um carinho muito grade pela minha terra.
Incoerente? Com certeza.
Sou uma contradição em forma de ser humano.
Mas acho que todos somos assim. Ambivalentes e ambíguos.

Frases idiotas

Depois de vários post´s sérios estava na hora de postar algo idiota e sem profundidade. E nada melhor q frases idiotas:


"Me chame de maconha e diz que eu te deixo doidão."

"Nas curvas do seu corpo capotei meu coração"

"Você é o ventilador do meu dia de verão"

"Me chama de colgate 360º e diga que eu alcanço todos os lugares!"

"Seu pai é Farmacêutico? Porque ele fez um colírio pros meus olhos"

"Nossa, como você é parecida com a filha da minha sogra "

"Não sou o Google. Mais tenho tudo que você procura "

"Posso te manda meu currículo? Currículo pra que? Pra eu trabalhar nesse teu corpinho"

"Não sou o Luciano Huck mais me dar uma SUPER CHANCE? Ou então bora partir pro AGORA ou NUNCA?"

"Suas pernas são o trilho, posso chegar na estação?"

"Se me perco em teu corpo, nem o Google me encontra"

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A arte de contar histórias



Uma arte milenar que pode resgatar a magia que está sendo perdida nas salas de aula é a arte de contar histórias.
Não existe uma idade específica para se contar histórias. Desde contos de fadas para crianças até contos machadianos para alunos de ensino médio...O ato de ouvir histórias faz com que o aluno entre no universo mítico e mágico. Atualmente é comprovado que uma criança que cresce ouvindo e se encantando com narrativas orais tem maior probabilidade de se tornar um adulto leitor crítico de seu tempo.
Eládio Weschenfelder e Fabiane Verardi Burlamaque , professores do curso de letras afirmam que quem ouve histórias acaba se tornando agente da ação, pois passa a interpretar mentalmente o que ouve. Por isso, cada história oferece a possibilidade de uma troca de vivencias e sabedoria de forma lúdica. Possibilita a interação do narrador com os ouvintes, dos ouvintes com o narrador e principalmente a interação de ambos com o universo labiríntico dos textos literários. Então, é claro que a narrativa oral é uma prática que não pode se perder jamais.

As condições necessárias para ser um contador de histórias são:
Ser leitor: ter uma bagagem de leituras que permita escolher a melhor história para determinado público.
Ser atento ao público: O contador precisa adequar sua história para o público ouvinte.
Ter uma boa expressão corporal
Ter sensibilidade estética.
Entrar na história, interpretar e incorporar seus elementos.

Fica a dica: Contar histórias é sempre atual e sempre provoca encantamentos.


Referências:

WESCHENFELDER, Eládio V; BURLAMAQUE, Fabiane V. Bando de Letras: ni campesinos, ni marineros. In: RÖSING, Tania M. K.; RETTENMAIER, Miguel. Lectura de los espaciosy espacios de lectura.Passo Fundo: UPF Editora, 2008. p. 130-140.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vendo a vida através da obra açucarada de Danielle Steel

Tenho vergonha de admitir: Fui louco por Danielle Steel. Tinha catorze anos. Me apaixonei por seus livros, por seu ritmo açucarado de contar uma história. Devorei mais de quinze obras de sua autoria. Era um fã ardoroso. Porém...enjoei. Danielle Steel se tornava repetitiva a cada livro. Então a abandonei. Hoje não conseguiria ler nenhum livro seu. Nem sob tortura.

Segundo a wikipédia, Steel: "É muito conhecida por suas histórias de dramas românticos e já vendeu mais do 560 milhões de cópias dos seus livros, traduzidos em 28 línguas e vendidos em 47 países. (...) Danielle obtém o indestronável estatuto de autora de best-sellers tendo editado mais de 60 romances."

Apesar de Danielle Steel não fazer parte dos meus atuais autores prediletos, sua obra fez parteda minha adolescencia e acredito que ler a açucarada Steel, é na verdade, uma boa porta de entrada para o mundo da leitura.

Por isso, elenco abaixo os três livros de Steel que mais me marcaram e que foram importantes para minha adolescência:

Segredos do passado: A história de uma frágil velhinha que sempre foi uma avó amorosa e doce.Após sua morte seus netos descobrem que no passado viveu uma grande e emocionante história de amor na rússia imperial. Tinha catorze anos quando li. Achei a história muito empolgante. Claro que na época não tinha a maturidade de perceber que Danielle fez um retrato muito pobre e sem conteúdo da Revolução Russa.

O fantasma: Vejam o resumo: "Charles Waterson, um homem bem sucedido quer a nível profissional quer no amor vê, a certa altura, a sua vida sofrer alterações drásticas. O casamento desmorona-se e ele abandona uma carreira sólida em Londres para ir viver em Nova-Iorque. Próximo do Natal decide fazer uma viagem a Vermont para esquiar , mas uma tempestade obriga-o a parar numa pequena cidade do Massachusets. Aí conhece uma viúva idosa que lhe oferece o aluguer de uma sumptuosa mansão, escondida na floresta, que pertencera a Sarah Ferguson, uma mulher que vivera duzentos anos antes. Desde o primeiro instante em que entra na mansão Charles sente a presença dessa mulher e, ao descobrir algumas coisas sobre a vida de Sarah, revê nela as mesmas inseguranças e as mesmas dúvidas que ele próprio está a viver naquela fase da sua vida". Romance água com açucar que transformou um certo jovem de quinze anos em um adorador de Steel.

Álbum de família: O único romance que seria capaz de reler. Pois vale a pena. Sempre adorei sagas familiares. Essa obra conta a história da família Thayer, formada por uma atriz de Hollywood e um ex-soldado e seus filhos. Uma história tocante e talvez seja a única obra que Danielle tentou retratar a essência de uma família norte-americana, ao aboradr temas como valores distorcidos, preconceito e guerra do vietnã.